segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Nós mulheres



Mais um texto que gostei muito e achei que fala de perto aos nossos corações.
É bom quando percebemos que nossos sentimentos não são só nossos,  que ao contrário, pertencem a todas as mulheres. 
Mais cedo ou mais tarde, todas passam por isso... 
MULHERES
Dizem que, a uma certa idade, nós as mulheres nos fazemos invisíveis.


Que nossa atuação na cena da vida diminui e que nos tornamos inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens.

Eu não sei se me tornei invisível para o mundo, mas pode ser. Porém nunca fui tão consciente da minha existência como agora, nunca me senti tão protagonista da minha vida, e nunca desfrutei tanto cada momento da minha existência.

Descobri que não sou uma princesa de contos de fada; descobri o ser humano sensível que sou e também muito forte. Com suas misérias e suas grandezas.

 Descobri que posso me permitir o luxo de não ser perfeita, de estar cheia de defeitos, de ter fraquezas, de me enganar, de fazer coisas indevidas e de não corresponder às expectativas dos outros.E apesar disso…Gostar de mim.

Quando me olho no espelho e procuro quem fui… sorrio àquela que sou… Me alegro do caminho andado, assumo minhas contradições.
 Sinto que devo saudar a jovem que fui com carinho, mas deixá-la de lado porque agora me atrapalha.


 Seu mundo de ilusões e fantasias, já não me interessa. É bom viver sem ter tantas obrigações. Que bom não sentir um desassossego permanente causado por correr atrás de tantos sonhos.

“A vida é tão curta e a tarefa de vivê-la é tão difícil que quando começamos a aprendê-la, 
 já é hora de partir."

Faustine

(colaboração da amiga Simone Márcia Rizzotti Tomás)

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