sexta-feira, 22 de março de 2013

Falando da minha história

Compartilhando um pouquinho de mim.



No começo éramos eu e o meu marido, Roberto...
Depois chegou o Filipe e já mudou toda a rotina da casa...
Mas nos encheu de alegria e orgulho, aquele menininho inteligente, observador, perguntador e muito alegre...



Quando já estávamos acostumados a ser três, chegou a Juliana...
Muito delicada, clarinha, quase cor de rosa... 
Um chorinho manso como quem não quer incomodar ou interromper nada...
Era um raiozinho de sol em nossas vidas...
E passamos a ser quatro.


Cresceram os dois preenchendo e completando nossas vidas. Éramos os quatro muito unidos.
Não foram adolescentes rebeldes, estudaram sem percalços, escolheram suas profissões e seus destinos.



A Jú foi mais livre, fez intercâmbio nos EUA, e enquanto isso, ficamos em três
Logo depois o Roberto foi para Brasília, por causa do trabalho e ficamos em dois, eu e o Filipe.

Então a Jú, voltou para fazer  faculdade de arquitetura e fomos três mais um pouco, depois,  morou por um tempo  no Rio Grande do Norte.
Éramos dois  novamente. O Filipe estudava engenharia e  começava a namorar a Isabella...

Quando a Jú voltou,  fomos mais uma vez três, enquanto nos preparávamos para o casamento do Filipe com a Bella.
E aí o Roberto aposentou e voltou para casa e fomos outra vez quatro.
Mas aí o Filipe foi transferido para uma cidade do interior e ficamos em três outra vez.
Quando ele voltou, voltamos a ser quatro e logo depois a Jú resolveu fazer mestrado em Barcelona... Ficamos em três... 
E então chegou o dia do casamento, e  ficamos só nós dois...
A família aumentou com a Isabella, um amor de norinha, agora eramos cinco, mas em casa ficamos só eu e Roberto. 



Mais um tempo e a Jú voltou da Espanha e em casa, éramos novamente três.
Por pouco tempo, mais um ano e ela foi morar com o namorado...
E recebemos o  Mika com muita alegria, um genro muito especial...
A família agora se compõe de seis integrantes, e quando juntam todos é uma delícia...



Foram tantas mudanças, tantas danças de vai e vem e a vida seguindo seu curso...No final, tudo volta ao começo, em casa, só nos dois novamente, exatamente como tudo começou.
Seis é só eventualmente, o que é bom, porque temos o que contar e cada um está fazendo a sua história...

Agora, a família vai aumentar novamente, vem chegando um netinho, Isabella e Filipe estão grávidos e em breve seremos sete...
É a vida acontecendo, seguindo seus tramites, seu curso, mostrando a renovação constante, a sequência natural de tudo.


Estamos muito felizes de sermos avós e meu pai que vai ser bisavô esta encantado e emocionado.
É muito linda esta sequência existencial...

E a gente fica olhando para trás e revivendo tudo, do começo até agora.
Quantas coisas aconteceram, quantas idas e vindas, por quantos caminhos andamos, quantas lições tivemos que aprender para chegarmos até aqui...


Primeiro fui filha, depois esposa, mãe, sogra e agora serei avó...
Acho incrível tudo isso, é sinal de que vivi, participei, fiz a minha parte,cresci e multipliquei...
Quantas lágrimas, quantos sorrisos, quantos medos, quantos sustos...


"Se chorei ou se sorri... O importante é que emoções eu vivi..."

Mas, mais uma vez eu posso dizer: "VALEU A PENA!"

E que o Rafael seja muito bem vindo para nos tornar sete, com muita alegria!



Agradecemos a Deus pela linda família e pedimos que continue nos abençoando.
Amém!

E não é que eu consegui fazer um sapatinho (tênis) de crochê para ele!?

Um grande abraço
Vania


terça-feira, 19 de março de 2013

Uma estória que ensina




Tem algumas estórias que lemos ou ouvimos, que nos calam fundo ao coração.
Eu sempre gostei de colecionar essas estórias e quando é preciso, lanço mão delas para esclarecer ou ajudar alguém a ver as coisas de uma forma diferente.
hoje me deu vontade de contar uma estória para vocês, espero que seja de bom proveito e toque seus corações.




                                                              Um punhado de sal





"O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim. - disse o jovem sem pensar duas vezes.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse junto com ele ao lago.



 Os dois caminharam em silêncio, e quando chegaram lá o mestre mandou que o jovem jogasse o sal no lago.


O jovem então fez como o mestre disse.
Logo após o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
O jovem assim o fez e enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - o jovem disse sem pestanejar.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não. - disse o jovem.



O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
 Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.
 É dar mais valor ao que você tem em detrimento ao que ao que você perdeu. 
Em outras palavras: É deixar de ser copo, para tornar-se um Lago."



E assim minhas amigas, transformamos tempestades em copo d'água, em tranquilos e serenos lagos...

Muita paz para todos
Com carinho,
Vania