quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sufocado, não!


Achei esta foto no Facebook.
Preste atenção nisso:




Uma vez um médico de família  daqueles que não existem mais, ( nem ele existe mais), me falou que a raiva dentro da gente era igual água parada, apodrece.

Outro dia, eu estava assistindo uma entrevista com a atriz Carolina Dikman,  e ela dizia que análise propriamente dita, ela nunca fez, mas tinha um terapeuta que lhe dava mitas dicas, como cuspir quando ficasse com raiva de maneira a nunca engolir a raiva. E que ela cuspia mesmo.

Fiquei pensando, quantas coisas agente engole para evitar brigas, para não magoar, ficamos magoados, não ferir,  ficamos feridos, para não ofender, ficamos ofendidos...
Será que vale a pena?

Vamos nos lembrar de uma música, do Fagner, muito da nossa época:





"Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que eu não roubei
A jura secreta que eu não fiz
A briga de amor que eu não causei                  

Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz
Nada do que quero me suprime
Do que por não saber que ainda não quis

Só uma palavra me devora
Aquela que o meu coração não diz
Só o que me cega, o que me faz infeliz
É o brilho do olhar que eu não sofri"

Se a gente não conseguir dizer com calma, com educação, com um certo controle, tudo o que sentimos...
De repente é mesmo melhor cuspir!
Mas morrer sufocado com as palavras que não disse, aí é demais, vocês não acham?


Um grande abraço
Vania




Um comentário: