terça-feira, 13 de agosto de 2013

Lembranças divertidas.

Tem coisas que acontecem na vida da gente que ficam registradas na memória e não se apagam nunca.
As mais divertidas merecem mesmo ser lembradas e é por isso que vou contar uma dessas para vocês.
Divirtam-se mas, tenham pena de mim, rsss.


Uma vez, ha muito tempo atrás, quando eu ainda era solteira, não sei se alguém se lembra, estava na moda um tecido xadrezinho tipo toalha de mesa de cantina italiana.  Só que nas cantinas eles usam verde e branco ou vermelho e branco.
Bom, minha mãe costurava maravilhosamente bem , uma amiga minha costumava dizer que uma roupa feita pela dona Nenete a gente podia vestir até do lado avesso que ficava linda.

                           


E a minha mãe fez para mim um conjunto com o tal pano xadrez só que na cor azul turquesa. Ficou mesmo lindo, tinha uma pala em braco e os botões eram forrados em braco também.

Numa sexta-feira, meu pai chegou do trabalho dizendo que éramos convidados por uma colega de trabalho para uma noite de queijos e vinhos, que aconteceria no sábado. Ótima oportunidade para usar a roupa nova!

                         
                         

E o sábado foi um dia de muitas produções, cabelos, unhas, maquiagem e muita expectativa. Jovem, solteira vê em tudo uma oportunidade de conhecer "alguém".

E lá fomos nós, meu pai, minha mãe e eu, felizes para o evento.
A casa era enorme e muito bonita, estava toda iluminada e já cheia de convidados, a maioria conhecidos mas eu sabia ou pelo menos esperava que  tivesse uma cara nova.

                           

Quando chegamos na porta da sala reparamos na decoração. Tinha uma mesa grande com muitos queijos de vários formatos e tamanhos, pães te todo tipo, vinhos  de todas as qualidades e muitas flores. E várias mesas menores de quatro ou seis cadeiras para os convidados, tudo de muito bom gosto, inclusive as toalhas, que eram todas xadrezes de azul turquesa, EXATAMENTE iguais à minha roupa.

                        

Ali mesmo na porta, eu congelei. Eu queria piscar o olho e me ver deitada na minha cama dormindo, ou morta, sei lá... Eu queria sumir, literalmente desaparecer... Quando ia dizer que queria voltar para casa a dona da festa veio toda feliz cumprimentar o meu pai. Pronto, já tínhamos sido vistos!

Minha mãe, não sei se para descontrair ou por nervoso disse esta frase:
"- O negócio é você sentar na mesa e se fingir de adorno."

O tecido era xadrez dos dois lados, se não eu teria tirado e vestido do lado avesso...

Eu não sabia se ria ou se chorava, fui me dirigindo bem rápido, quase correndo, para uma mesa lá no cantinho mais escuro da sala, minha mãe e meu pai correndo atras em silêncio, me sentei e não levantei os olhos nem por um momento.
Aguentei até o fim da festa, ou melhor, até o meu pai perceber que eu não aguentava mais e saímos à francesa na mesma rapidez que entramos.
Não tive coragem nem de olhar se tinha uma carinha nova para paquerar...
Que noite!
                                  

Hoje me lembrando acho muito engraçado e talvez se acontecesse agora eu levaria na brincadeira e ainda diria que fazia parte da decoração. Mas naquele momento, jovem, tímida, me senti no inferno, a mais ridícula das criaturas e tinha certeza que todos estavam rindo de mim. Que pena, perdi a festa e não arrumei um namorado... Neste ponto o maridão achou ótimo, rsss...

Mas valeu porque hoje tenho histórias para contar, não é mesmo?

Um grande abraço
Vania

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

TUDO QUE VICIA COMEÇA COM "C"





                              

Escreve quem sabe escrever e lê quem precisa aprender.
Li, aprendi, gostei e compartilho.

  "Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios.
Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei,pensei e,de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C!

De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê.

Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c. 

                               

Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê.
Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café.
 Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café,mas não deixam de tomar seu chimarrão que também - adivinha ? - começa com a letra c.

                              

Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não? Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno.
 Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta. É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum.
Impressionante, hein?

                              

E o computador e o chocolate? Estes dispensam comentários. 
Os vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar. Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana.


                               


Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada "créeeeeeu". Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade "cinco".

Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado. Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o ato sexual e este é denominado coito.
Pois é. 
Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. 

                             

Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim,estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura."

Luiz Fernando Veríssimo

"Isso infelizmente não vicia. Que pena!" Mas podemos incentivar...
Bora lá minha gente, vamos espalhar cultura por este mundo a fora!

Um grande abraço
Vania


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Reveja sua autoestima






Quem é que não precisa de um empurrãozinho de vez em quando?
Encontrei este trecho num livro e achei muito interessante.
Em algum momento de nossas vidas, ele será de grande valia.


Passos para aumentar a autoestima.

1-) Viva para si mesmo, não para o mundo. As pessoas que não sabem amar a si mesmo buscam constantemente a aprovação alheia e sofrem quando são rejeitadas. 
Para quebrar essa dinâmica, que tal admitir que não podemos satisfazer a todos.

                     

2-) Fuja das comparações. Elas são importante causa da infelicidade.
Muita gente tem qualidades e atributos que você não tem,
mas você também possui virtudes que não estão presentes nos outros.
Pare de olhar para os lados e trabalhe na construção
de seu próprio destino. 


                              
3-) Não busque a perfeição. Nem nos outros nem em si mesmo,
já que a perfeição não existe.
O que existe é uma grande margem para melhorar.






4-) Perdoe seus erros. Especialmente os do passado, pois já não
podem ser contornados nem têm qualquer utilidade.
Aprenda com eles, para não repeti-los.


5-) Pare de se analisar. Em vez de ficar pensando no que deu errado, é muito melhor agir, porque isso permite aperfeiçoar suas qualidades.
Movimentar-se é sinal de vida e de evolução.

                                      


- do livro Nietzsche para Estressados



Um grande abraço
Vania

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Utilidade pública


Como eu gosto de compartilhar tudo que eu acho interessante, ai vai uma dica de importância para todos:


                             


Papel alumínio

O papel alumínio é largamente utilizado na gastronomia, mas na grande maioria das vezes isto acontece de forma incorreta. Vejo pessoas usando-o direto nos mais variados pratos e, também, em seu dia-a-dia.
É que os usuários tendem a colocar o lado brilhante virado para fora, pois deixa o visual do prato mais bonito.
O lado mais brilhante é assim porque recebe um polimento para criar uma barreira ao contato direto do alumínio com o alimento e, por conseguinte a liberação do alumínio para a nossa receita. Tínhamos que chamar o prato assim, por exemplo: “Picanha com alumínio”, pois o alumínio entrará como um algoz invisível na receita.

                            

Esta proteção, o polimento, só não acontece dos dois lados, pois é um processo caro que inviabilizaria a comercialização do mesmo.
O alumínio é altamente tóxico e é comprovadamente o responsável por complicações gerais no funcionamento do nosso organismo e um grande alavancador do Mal de Alzheimer, inclusive fomentando sua aparição precoce.

Como usá-lo?
Além de usá-lo com o lado brilhante voltado para o alimento, deve-se evitar dar mais de uma volta no alimento, pois na segunda volta em diante os líquidos que gravitarem entre as camadas serão poluídos com o alumínio e voltarão impiedosamente para a nossa receita. 
Assim é importante fazer a finalização em forma de trouxa que deve ficar situada na parte superior, para evitar esta comunicação dos caldos do alimento com a parte ruim do papel-alumínio.

                                        


Sobre as panelas de alumínio

Na minha cozinha é expressamente proibida a areação de panelas na parte de dentro, pois quando isto acontece, toda vez que cozinhamos algo estamos também incorporando o temível alumínio à nossa receita.

Quando isto acontece por alguma pessoa desavisada ou quando a panela ou caneca é nova, fervo algumas cascas de ovo na panela cheia de água, para elas liberarem o carbonato de cálcio, que vão impermeabilizar nossa panela, dando a segurança que necessitamos para nós mesmos e para as pessoas que mais amamos; nossa família e nossos amigos.

Ricardo Penna/Penninha, escritor e consultor gastronômico

Um grande abraço
Vania 

terça-feira, 30 de julho de 2013

Senta que lá vem história

Gosto muito desta história. Infelizmente eu a encontrei em vários blogs ou sites e nenhuma tem o nome do autor. É uma pena. Mas vamos aproveitar o conteúdo.

                         

Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.

A época era de escassez. Porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores. Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, dirigiu-se para uma grande fogueira, ainda ardendo em brasa e dela tirou uma enorme tina de comida.

Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando a comida. Enquanto abraçava a tina, começou a perceber algo lhe atingindo. Na verdade, era o calor da tina que o estava queimando. Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a tina encostava.

O urso nunca havia experimentado aquela sensação; interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.


Então, começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a tina quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra seu corpo e mais alto rugia.


                         

Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso praticamente sentado, recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. Ele tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na tina e, seu imenso corpo, mesmo morto ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

"Quando terminei de ouvir essa história, percebi que, em nossas vidas, por muitas vezes abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes”.

Algumas delas nos fazem gemer de dor; nos queimando por fora e por dentro, mesmo assim, ainda as julgamos importantes.

Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.

                          

Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir.

Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder.
Solte a tina, solta a tina... Quando soltá-la perceberá que você pode libertar-se, e que com certeza, tudo vai dar certo.

Um grande abraço
Vania

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Dói mas é bom

                                   
Não existe crescimento sem dor
Ninguém aprende a levantar se não cair.

                                      


Quem de nós não tem aquela marquinha no joelho do tombo que levou quando aprendia a andar de bicicleta?
Quem não tem uma marca de corte nas mãos conseguida nas primeiras aventuras na cozinha?
E aquela marca no braço de uma queimadura ao tirar o primeiro bolo do forno?
Sem contar a marca da primeira espinha espremida....

                               

Todas estas marcas nos lembram momentos de aprendizado, de crescimento. Mas são só as primeiras aulas da vida...
Durante toda a nossa caminhada vamos dando topadas aqui e ali, esfolando os joelhos e a alma, quebrando os braços e o coração, batendo a cabeça inúmeras vezes por teimosia ou ignorância...

É assim que crescemos e amadurecemos, ganhamos experiência e vencemos cada dificuldade.

                   

Ninguém nunca desistiu de aprender a andar de bicicleta só porque caiu e machucou trocentas vezes.
Não. Insistimos, persistimos, levantando depois de cada tombo mais fortalecidos em nossa vontade e determinação.
Com um beijinho da mamãe, um soprinho do papai, a dor logo passava e começávamos novamente, cheios de coragem.

E assim crescemos, o beijo da mamãe e o sopro do papai, hoje são o ombro de uma amiga, uma terapia, as lágrimas deixadas no travesseiro e outras formas de acalmar nosso íntimo para continuarmos com mais força.
O importante é que sempre continuamos, mesmo que naquela hora tenhamos dito: "Nunca mais!"

                            

E as marcas que ficam em cada dor que a vida nos dá, são diplomas adquiridos, medalhas recebidas, uma subida no pódio da vida.

Dores e sofrimentos teremos sempre, mas não importa quantas vezes ganhamos um ferimento, nem mesmo se ele é profundo demais ou superficial ou até invisível,  muitas vezes estes são os que doem mais, o que importa é que foram superados, vencidos, sarados, soprados ou beijados.
Mesmo as dores internas, aquelas que ninguém vê, mas que doem e como doem... Tenham certeza que estamos crescendo e aprendendo

Deixaram marcas sim, para que não nos esqueçamos que foi por causa daquela dor que superamos uma dificuldade, demos um novo rumo em nossas vidas, ou aprendemos algo valioso.
Aquela marquinha nos lembra também da nossa força, da nossa capacidade de superar as dificuldades.
                                 
Vamos caminhando e a cada curva do caminho um novo corte, uma nova dor, mais uma cicatriz nos fazendo aprender a amar, aprendendo a a não errar, aprendendo a perdoar, aprendendo a se superar.

Continuo dizendo, viver não é fácil, mas ninguém disse que seria...

Um grande abraço
Vania

terça-feira, 23 de julho de 2013

Em qual lista você está?

Recebi um texto que achei muito interessante e sempre que isto acontece gosto de compartilhar com vocês, divirtam-se:

"UM TEXTO DO PROFESSOR ANTÔNIO MANUEL C. P. FERNANDES"

A NOTA DE R$ 100,00

Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas,
 segurando uma nota de R$ 100,00.

                     


Ele perguntou:
“Quem de vocês quer esta nota de R$ 100,00?”
Todos ergueram a mão...

Então ele disse:
“Darei esta nota a um de vocês esta noite, mas primeiro, deixem-me fazer isto...”
 Então, ele amassou totalmente a nota. E perguntou outra vez: “Quem ainda quer esta nota?”

                        

As mãos continuavam erguidas. 
E continuou: “E se eu fizer isso...” Deixou a nota cair no chão, começou a pisá-la e esfregá-la.
Depois, pegou a nota, agora já imunda e amassada e perguntou: “E agora?” “Quem ainda vai querer esta nota de R$ 100,00?”

                         

 Todas as mãos voltaram a se erguer. O palestrante voltou-se para a platéia e disse que lhes explicaria o seguinte:
 “Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuarão a querer esta nota, porque ela não perde o valor.

Esta situação também acontece conosco. 

Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância. 
Mas não importa, jamais perderemos o nosso valor. 
Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa! 
Nada disso altera a importância que temos. 
O preço de nossas vidas, não é pelo que aparentamos ser, mas pelo que fizemos e sabemos.”

                         

Agora, reflita bem e procure em sua memória:

Nomeie as 5 pessoas mais ricas do mundo.Nomeie as 5 últimas vencedoras do concurso de Miss Universo.Nomeie 10 vencedores do prêmio Nobel.Nomeie os 5 últimos vencedores do prêmio Oscar, como melhores atores ou atrizes.

Como vai? Mal, né? Difícil de lembrar?
Não se preocupe. Ninguém de nós se lembra dos melhores de ontem.


                         

Os aplausos vão-se embora. 
Os troféus ficam cheios de pó.
Os vencedores são esquecidos.

Agora faça o seguinte:

Nomeie 3 professores que te ajudaram na tua verdadeira formação.Nomeie 3 amigos que já te ajudaram nos momentos difíceis.Pense em algumas pessoas que te fizeram sentir alguém especial.Nomeie 5 pessoas com quem transcorres o teu tempo.


                        


Como vai? Melhor, não é verdade?
As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prêmios.

                        

São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós, aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado.


Reflita um momento.E então, em que lista você está?- Não sabe?Eu diria que você não está entre ricos e famosos, mas certamente é importante para alguém. 
Para mim tenho certeza que é.

Um grande abraço
Vânia