quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Vamos tomar um vinho?

   
O Velho e bom vinho





Os benefícios que o vinho proporciona à saúde começaram e ser descobertos na década de 70, quando estudos epidemiológicos evidenciaram que, apesar de terem hábitos de vida pouco saudáveis, como fumar, beber e comer muita gordura de origem animal, os franceses (em especial os do sul da França) tinham uma baixa incidência de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral em relação à média mundial.

A essa contradição aparente, os pesquisadores chamaram de "Paradoxo Francês". Novos estudos revelaram que esse mesmo perfil podia ser encontrado em outras populações do mediterrâneo, como italianos e gregos, e que o principal fator que determinava a longevidade era associado a alimentação, em especial o vinho e o azeite de oliva. Esses alimentos mais peixe, tomate e berinjela ficaram conhecidos como a "dieta do mediterrâneo" que traz saúde e longevidade.

 No início da década de 90 se isolou uma substância chamada resveratrol, já conhecida dos químicos há uns 
cinco anos, mas cujas ações na saúde humana, na época, ainda eram pouco estudadas.

 Ao longo dessa década foi sendo descoberto que o resveratrol não só aumenta o potencial de prevenir a aterosclerose das procianidinas, como também atua direto nas células cardíacas, protegendo-as durante a falta de oxigênio, como também em situações onde ocorrem arritmias. Ou seja, alterações patológicas do ritmo do coração.

O resveratrol ainda relaxa os músculos lisos das artérias contribuindo para prevenir ou tratar hipertensão. 

Esses efeitos benéficos são tão significativos que a industria farmacêutica está usando a molécula do resveratrol como modelo na busca de novas drogas cardiológicas, que obviamente eles pretendem patentear e vender por um preço muito salgado.

 Enquanto isso os pesquisadores mostraram que a concentração de resveratrol no vinho é bem maior que na uva, porque durante a fermentação para o vinho há um processo metabólico que favorece sua concentração e formação. 

Com isso ficou explicada a incrível potência do vinho em prevenir as doenças do coração.
Os benefícios não terminam aí. As substâncias que protegem o coração, assim como outras que encontramos no vinho - flavonóides e taninos derivados do ácido elágico - todas têm uma atividade protetora do DNA e atuam evitando o surgimento de células cancerosas. 

Esse é um dos motivos que cientistas usam para explicar as também baixas taxas de casos de câncer nas populações mediterrâneas.

 Contudo nem tudo em relação ao vinho são flores. Para colher seus benefícios, é necessário beber apenas um a dois cálices por refeição. Quando se abusa do vinho o efeito nocivo do álcool neutraliza o dos polifenóis. Também devemos evitar vinhos de má qualidade. Eles são ácidos o que favorece a oxidação das substâncias benéficas. Alem disso pode conter nitratos - colocados como conservantes, que são tóxicos e causam dores de cabeça. Os nitratos também neutralizam o efeitos benéficos das procianidinas.

É isso Garotas Vintage! Vamos tomar um vinho?
Tim-tim!

Um grande abraço
Vania
( pesquisa feita no google)

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