terça-feira, 3 de março de 2015

Você viu uma caixa do nada?


Onde esta a nossa?


                    


No programa "Saia justa de verão" da GNT, com,Dan Stulbach, Xico Sá, Leo Jaime e Du Moscovis, as conversas são bem diferentes dos programas com as mulheres, as jornalistas Astrid Fontenelle e Bárbara Gancia,e as atrizes Maria Ribeiro e Monica Martelli.
Nem podia ser de outra forma. Mas o meu tema hoje não é sobre este tipo de diferenças.

Esta semana me chamou a atenção uma resposta do Du Moscovis para a pergunta: É verdade que os homens preferem ficar mais com os amigos homens do que com as mulheres?  
Ele respondeu que muitas vezes ( não com estas palavras) isto acontece sim, principalmente por causa do futebol, porque quando os homens se juntam para assistir uma partida de futebol, eles são outra vez meninos, ingênuos, puros... Se soltam, gritam, pulam, esbravejam, ou seja, se divertem. E como! 
Por, pelo menos duas horas, eles se permitem ser crianças, ou deixar que sua criança interior, se solte e seja autêntica e natural, novamente.

Nesta altura eu já não prestei mais atenção no programa, porque fui procurar onde nós mulheres podíamos ou fazíamos a mesma coisa.
Não encontrei. Não achei. Não me lembrei de nada que juntas nos remeta à infância e nos faça gargalhar, saltar, ser novamente ingênuas, felizes e naturalmente autênticas.

Quando é que nos esquecemos de nossas obrigações, nossos amores, nossos afazeres e deveres eternos, de cuidar, zelar, proteger?
Quando é que conseguimos relaxar realmente e curtirmos de verdade aquele momento do aqui e agora, por inteiro, onde só nós estamos vivendo e sendo outra vez criança a saltar e cantar, a dançar e rir bem alto até não poder mais?

Vamos "rebobinar a fita" e descobrir porque não aprendemos isto também. Porque nós mulheres não conseguimos ter e muito menos ficar, na "caixa do nada" ?

Nesta semana que antecede o Dia Internacional da Mulher, deixo para nossa reflexão a pergunta que esta comigo: Porque nós não sabemos fazer o nosso momento de ser outra vez criança? Aceitamos sugestões.
Como vou fazer uma pequena viagem, deixo o meu respeito, o meu apreço, e a minha admiração por todas as mulheres. Um grande abraço a todas.

E as queridas menias do "Saia justa" deixo esta questão para quem sabe num próximo programa, possam elas falar sobre isto e nos ajudar a encontrar a nossa caixa do nada ou simplesmente a caixa de ser criança novamente.  Só por um pouquinho!

O meu respeito e carinho por estas quatro guerreiras que estão sempre nos chamando para uma boa reflexão.

Beijos MULHERADA!!! 


                           

Com o carinho de sempre,
Vania